7
  • 7
  • 1
Dicas e Novidades
Terça-Feira, 29 de Julho de 2014, 17h13   (Atualizada 29/07/2014 às 17:13)

Economize fazendo manutenção preventiva

Prevenção

Ao optar pela preventiva, seu mecânico pode determinar junto com você as prioridades de manutenção, ou seja, com determinada quilometragem o que realmente precisa ser substituído de imediato e o que pode esperar mais alguns milhares de quilômetros ou alguns meses. Dessa forma, os custos com a manutenção preventiva se tornam extremamente baratos a médio e longo prazo, quando comparados aos custos de uma quebra inesperada e os transtornos que a acompanham.

 

 

SEGUEM ALGUMAS DICAS :

 

 

  1. CUIDADOS COM O ÓLEO 

    Verifique o nível do óleo semanalmente

    Veja como:
    Com o motor frio, preferencialmente pela manhã antes da primeira partida e estando o veículo em piso nivelado retire a vareta do óleo, limpe-a com um pano ou papel insira e retire-a novamente.

    O nível de óleo deve estar entre as marcas "Min" e "Max" gravadas na vareta.

    Se necessário complete com o óleo recomendado pelo de mesma marca e ou recomendado pelo fabricante.

    A maioria dos fabricantes considera normal um consumo de até 1 litro de óleo para cada 1000 quilômetros rodados.

     
  2. LIQUIDO DE ARREFECIMENTO

    Verifique o nível da água.

    Com o motor frio e veículo nivelado, a água deve estar entre as marcas "Min" e "Máx" do reservatório.

    Se houver necessidade de completar a água com muita frequência, Leve o veículo para um diagnóstico.

    Não confie 100% dessas tarefas rotineiras ao frentista do posto de gasolina, muitos motores apresentam problemas sérios ocasionados pelo excesso de óleo e/ou proporções incorretas de aditivos de radiador, adicionados sem critérios nos postos de combustível.

     
  3. CORREIA DENTADA

    Utilizada em muitos motores, a correia sincronizadora (ou dentada) fica protegida por uma capa, não sendo possível examiná-la fora da oficina.

    A sua função é manter o sincronismo entre a árvore de manivelas e o eixo comando de válvulas.

    Se quebrar causará sérios danos nas válvulas e até nos pistões.

    Sua troca ocorre em média a cada 50.000 quilômetros, dependendo do modelo do carro.

    Informe-se no manual do proprietário ou na concessionária da marca do veículo sobre o intervalo de troca e siga-o rigorosamente.

     
  4. FILTROS

    Tanque, bomba de combustível, mangueiras, filtros, carburador ou injeção eletrônica. São os componentes que fazem parte deste sistema.

    Para manter o sistema de alimentação em ordem a troca dos filtros é fundamental.

    Filtro de Ar
    Deve ser verificado periodicamente. Se estiver muito sujo deve ser substituído. Um filtro de ar sujo prejudica o desempenho do veículo, e aumenta o consumo de combustível.

    Filtro de combustível
    Troque nos intervalos recomendados pelo fabricante, em média nos veículos a gasolina a cada 20.000 quilômetros e nos a álcool entre 7.000 a 10.000 quilômetros, dessa maneira estará preservando o sistema de alimentação contra as impurezas do combustível.

    Ao contrário dos veículos com carburador onde o filtro fica bem visível no cofre do motor, nos veículos com injeção eletrônica ele fica geralmente na parte inferior do veículo próximo ao tanque e muitas vezes sua reposição acaba sendo esquecida. Filtro entupido costuma deixar o motorista a pé!

     
  5. VELAS DE IGNIÇÃO

    Devem ser trocadas conforme a recomendação do fabricante. Em geral a cada 20.000/30.000 quilômetros. 

    Carros turbinados de fábrica, com aumento de pressão de turbo (com chip instalado), verificar a cada 10.000 quilômetros.

    Velas gastas causam falhas no funcionamento do motor, aumento no consumo e na emissão de poluentes.

     
  6. BATERIA

    As disponíveis do mercado hoje são do tipo “seladas” , ou seja , não é preciso adicionar água , o que não significa que estejam totalmente livres de manutenção.

    Alguns cuidados evitam que você fique na mão na hora de dar a partida:

    - Verifique periodicamente se os cabos estão limpos e bem fixados aos pólos da bateria.

    - Mande testar anualmente as condições de funcionamento do sistema de carga e partida; bateria; alternador e motor de partida.

     
  7. PNEUS E RODAS

    Pneus e rodas são equipamentos básicos de segurança.

    O estado de conservação e a calibragem correta garante a aderência na pista e a eficiência nas frenagens.

    Use sempre pneus com as medidas indicadas no manual do veículo. Tamanhos incorretos alteram o comportamento da direção e tornam o veículo inseguro.

    Calibre os pneus pelo menos a cada 15 dias ou antes de pegar a estrada. Procure fazê-lo sempre com os pneus frios, preferencialmente pela manhã.

    Calibragem incorreta provoca desgastes irregulares na banda de rodagem do pneu, diminuindo sua vida útil. Se a pressão for insuficiente o pneu gasta principalmente nas bordas; se for excessiva, o desgaste será maior no centro.

    Não esqueça de calibrar o estepe, que junto com o macaco, chave de roda, triângulo e extintor fazem parte dos equipamentos obrigatórios por lei.

    Os pneus modernos trazem indicadores de desgaste, normalmente um triângulo ou as letras TWI impressos na lateral. Quando o desgaste atingir a marca TWI está na hora de trocá-los.

    O limite legal de profundidade dos sulcos dos pneus é 1.6mm. Abaixo disso são considerados "carecas", podendo o veículo ser apreendido pelas autoridades de trânsito.

    Faça o rodízio, o alinhamento e balanceamento a cada 10.000 km, isso aumenta a vida dos pneus e mantém o conjunto da suspensão e direção equilibrados, melhorando a segurança e dirigibilidade do veículo.

     
  8. FREIOS

    Não brinque com a segurança, verifique regularmente:

    - O nível do fluído de freio.
    - A espessura das pastilhas a cada 10.000 km.
    - A lonas de freio e ajuste do freio de estacionamento a cada 30.000 km.

    Troque o fluído a cada 2 anos, ou conforme a recomendação do fabricante. A troca é necessária porque o fluído absorve umidade. A presença de umidade diminui o ponto de ebulição do fluído, provocando ineficiência na frenagem. 

    Não se esqueça de poupar os freios; ao descer uma ladeira nunca o faça em ponto morto.

    Ao trocar as pastilhas o mecânico deve medir a espessura do disco de freio. Se estiver dentro da tolerância poderá ser retificado para tirar qualquer imperfeição e garantir a durabilidade das novas pastilhas. Se estiver fora da medida, deverá ser substituído.

    Quando trocar as pastilhas evitar frear bruscamente nos primeiros 300 quilômetros para garantir o perfeito assentamento das pastilhas e discos de freio.

     
  9. AR CONDICIONADO

    Outro equipamento que está se tornando indispensável nos dias de hoje é o ar condicionado.

    Para mantê-lo funcionando corretamente, o sistema deve ser ligado pelo menos 15 minutos por semana, mesmo nos dias mais frios. Isso é necessário para evitar o ressecamento das mangueiras e vedadores do compressor.

    Muitos são equipados com um filtro que impede a entrada de impurezas externas e requer a troca anualmente.

     
  10. SUSPENSÃO

    Ruídos e falta de estabilidade nas curvas são os primeiros sinais de problemas! 
    Faça uma revisão a cada 30.000 km e mande examinar:

    - Amortecedores, molas e batentes quanto a ação e vazamentos;
    - Folgas nas bandejas, buchas e pivôs;
    - Folgas nos terminais e barras de direção.

     
  11. CÂMBIO E EMBREAGEM

    Verifique o nível do óleo do câmbio a cada 30.000 km. Alguns modelos não necessitam troca (Consulte o manual do seu veículo). Se perceber vazamentos, providencie o conserto o quanto antes.

    Evite trancos durante as trocas de marchas, você pode estragar os anéis sincronizados e quebrar alguma engrenagem, e reparo no câmbio custa caro.

    Não use o pedal da embreagem como apoio para o pé, se fizer isso a vida útil da embreagem estará comprometida.

    Nas ladeiras use o freio de mão, nunca segure o carro usando os pedais da embreagem e do acelerador, se o fizer, estará queimando a embreagem e diminuindo a vida útil do conjunto, além de gastar combustível desnecessariamente.

    Pedal de embreagem muito duro e dificuldade de engatar as marchas é sinal de desgaste no conjunto. A vida útil varia conforme o modo de conduzir o veículo.

     
  12. CÂMBIO AUTOMÁTICO

    O câmbio automático caiu no gosto dos motoristas brasileiros. Sua manutenção requer a troca de óleo e filtro nos intervalos recomendados pelo fabricante. Não descuide, procure um serviço especializado na hora da manutenção.

    Para aqueles que ainda não têm um carro automático ou não conhecem o significado das letras PRND no console da alavanca, confira:

    P – Park ou estacionado
    Trava o câmbio e impede a movimentação do veículo

    R – Reverse ou marcha à ré

    N – Neutral ou ponto morto

    D – Drive ou dirigir 
    Nesta posição todas as marchas mudarão automaticamente conforme a rotação do motor e velocidade do veículo.

    Os números 3-2-1 quando selecionados fazem as trocas somente até a marcha indicada, podendo ser utilizado em descidas para poupar os freios ou nas subidas, se estiver rebocando um trailler por exemplo.
Fonte:
Voltar

MAIS NOTICIAS